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Pieter Bruegel “O Velho”
A queda dos anjos rebeldes, 1562, 117 x 162 cm. Museu de Belas Artes de Bruxelas – Bélgica: www.fine-arts-museum.be
 

A queda dos anjos rebeldes

Esta é uma das obras de Bruegel em que fica mais evidente a origem mitológica cristã do tema tratado, mas sua abordagem não é nada tradicional. Pelo contrário, ele apropria-se de símbolos evangélicos e os junta com imagens que expressam os horrores e alucinações trazidas do fértil imaginário medieval. Assim, fica evidente a influência que Bruegel recebeu de seu antecessor, Bosch.
Vários anjos caem a partir de um foco de luz centralizado, ao alto. Trombetas são tocadas e os anjos, mesmo com suas puras vestes alvas, travam uma batalha sangrenta com criaturas surreais e demoníacas. Um clima sinistro e confuso envolve a cena, o horror preenche quase todo o quadro. A cena, se não fossem alguns elementos característicos da
iconografia cristã, poderia traduzir uma situação de aflição coletiva do próprio cotidiano da época do artista. A confusão é o que impera.

A batalha que aqui vemos tem como referência uma das transfigurações da luta entre o bem e o mal da mitologia cristã, são anjos rebeldes em guerra com anjos de Deus. A forma como o artista configura seus personagens, no entanto, não deixa exatamente clara quem representa o bem e quem o mal. Mais do que acaso, tal confusão traduz uma dúvida que, ao que parece, rondava o próprio pensamento do artista: o que distingue o bem e o mal?

Em meio à confusão, um dos anjos ganha destaque. Ele veste uma armadura, está ao centro da tela munido de uma poderosa espada, e está prestes a decapitar uma criatura diabólica.
Mas quem é este anjo?
Na mansão de Quelícera (ver Apropriação) ele atua como um dos habitantes, o Anjo de armadura, que aparece no Claustro. Ele fornece informações importantes para o desenrolar do jogo.

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Atualização em 30/01/2006.

Apresentação do Site do Educador

 


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